não se perturbe
assim em vão.
o que se quis
está quisto
a fome ida
a comida
póstuma.
não se pertube
definitivamente
estou aqui
e nem te amo
tampouco me amas
estou aqui
a teu lado
saciado
e por isso,
por isso apenas,
permaneço
a saciedade me
cobre de preguiça
e então,
meu retomar do ânimo
é nosso adeus
que aqui,
mudado por um certo vício,
soa mais do que é.
Não há adeus.
Vou pela porta
que eu mesmo esqueci aberta
e a verdade é que
se assim eu a deixar
é como se nunca houvéramos
Nós nunca nos amamos.
se você me esquecer
antes de perceber
que parti
eu nunca terei existido.
assim em vão.
o que se quis
está quisto
a fome ida
a comida
póstuma.
não se pertube
definitivamente
estou aqui
e nem te amo
tampouco me amas
estou aqui
a teu lado
saciado
e por isso,
por isso apenas,
permaneço
a saciedade me
cobre de preguiça
e então,
meu retomar do ânimo
é nosso adeus
que aqui,
mudado por um certo vício,
soa mais do que é.
Não há adeus.
Vou pela porta
que eu mesmo esqueci aberta
e a verdade é que
se assim eu a deixar
é como se nunca houvéramos
Nós nunca nos amamos.
se você me esquecer
antes de perceber
que parti
eu nunca terei existido.
1 Comments:
caramba.
Eu queria ter escrito esse poema.
Vim aqui, toda desiludida com essa história de amor, e aí está: vc explicou direitinho o que acontece.
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