sp
I
Minha cidade materna
onde a miséria e a elegância
coabitam e desconvivem
diluídos numa mesma garoa punitiva:
reverso de benção
pro noturno batismo regado à cachaça
onde sagramos nosso coração maldito.
e quanto mais bêbado
melhor também se apresenta
o vulto do amor envergonhado
esquecido tanto quanto apreciado
e que nos navega também
mesmo quando rechaçado:
estranho pulso regular dentro de pedra
onde a miséria e a elegância
coabitam e desconvivem
diluídos numa mesma garoa punitiva:
reverso de benção
pro noturno batismo regado à cachaça
onde sagramos nosso coração maldito.
e quanto mais bêbado
melhor também se apresenta
o vulto do amor envergonhado
esquecido tanto quanto apreciado
e que nos navega também
mesmo quando rechaçado:
estranho pulso regular dentro de pedra
II
amor paulistano
teimoso veleiro de lata
vencendo o asfalto encharcado
5 Comments:
Amei os versos. Você está cada vez mais falando à alma. bjs
lindio
indio
di
ó!
uma india pintada de vermelho.
Tás de volta quando pra essa São Paulo do seu nascimento?
Tás de volta quando pra essa São Paulo do seu nascimento?
lindo demais.
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