Iara
Repara,
Iara,
O meu avesso é triste demais.
Pois que não me trazes beijos
do alto dos lábios
Qual não me quer a calma
Qual não existe,
Iara.
Insiste, Iara,
Que eu te ame,
sem nem ter como ter-te
Minha Iara,
Sem nem bem seres...
...a minha Iara.
Não importasse o dia.
Ssomos domingo
Com sol e agonia de nossos beijos.
Maresia cinza dos dias sem mar.
Somos daqui, tudo que nunca seremos
E eu te amo,
Sem te saber
Iara,
Insiste com o corpo todo
Que eu te descubra.
Na pele que escorre pra fora da roupa
Pede menina, com os olhos sem fundo,
Que eu te implore com os dentes.
O lugar,
aquele lugar;
de estar entre os seus.
Iara,
O meu avesso é triste demais.
Pois que não me trazes beijos
do alto dos lábios
Qual não me quer a calma
Qual não existe,
Iara.
Insiste, Iara,
Que eu te ame,
sem nem ter como ter-te
Minha Iara,
Sem nem bem seres...
...a minha Iara.
Não importasse o dia.
Ssomos domingo
Com sol e agonia de nossos beijos.
Maresia cinza dos dias sem mar.
Somos daqui, tudo que nunca seremos
E eu te amo,
Sem te saber
Iara,
Insiste com o corpo todo
Que eu te descubra.
Na pele que escorre pra fora da roupa
Pede menina, com os olhos sem fundo,
Que eu te implore com os dentes.
O lugar,
aquele lugar;
de estar entre os seus.
3 Comments:
que coisa...
as vezes eu também queria sacudir o mundo para as coisas cairem em seus lugares, e você ser famoso.
ou nem tanto.
por que ser famoso...
te colocar num banquinho, num bar a meia-luz, uma banda, um piano, um violão, uma mulher esperando na mesa, e uma plateia (que há) para ouvir uns poemas.
é bom estar vivo, e é bom estar vivo com você.
não demora...juro que não demora...
eu não tenho pressa...
a gente nunca teve pressa....
E o ar que te sai amanhã é meu.
Enfermidade não atrasa não. Ela te descança no mundo das idéias.
E quantas Yuri, quantas de dar gosto, colocar no prato, molho de ervas e cerveja gelada.
Suas idéias maninho; que são minhas também.
Vamos ter bar com meia-luz, de cantar poesia a quem estiver. E escutar a bohemia gritar nos copos pequenos...
O desejo
num copo vazio
Um coração rouco
no peito calado
O suspiro a vácuo
no ânimo seco
Na guerra de prós e contras
A harmonia veio em carne
No abraço molhado
regou-se o solo estéril
de um seio arritmado.
A voz firmou melodia
ao som de flauta e violão.
Onde meu tédio dançou
ao som de sua canção.
No murmuro cantado
pronunciou-se o prazer.
Em língua e palavra tomou meu corpo
E em presente cantado
te envolvo em alma embalada.
Perdendo a linha
No desprender-se, se prendeu.
Nessa música muda
O torso pulsa a melodia
De palavra intacta
E sensação cristalina.
Ps: psiu, que isso é um segredo meu, como outros que guardo.
Sou a voz da dona, de retina cristalina e olhar cru. É só olhar seu quintal, sou uma dessas flores murchas que driblam o sol. Mas infelizmente você distraiu meu silêncio, e mesmo calado, pediu que eu te cantasse. Não se espante, não é amor nem paixão...apenas encanto tímido, ânsia contida.Um pouco de tudo no nada, apenas pensamento, apenas palavra. Mas não ligaria de me acomodar em verso em sua traquéia, e fazer de teu corpo minha cama.
Relax baby, no fundo não passo de uma louca rsrsrs.
Bjo
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