21.11.07

Entre aquelas barracas estiradas.
Em meio a toda chuva.

Dentro de nossa cerveja às 10 da manhã.
Dentro de nossa cerveja do dia inteiro.

Entre o poeta e os macaquinhos.
Entre os músicos da maré.

No sorriso da pretinha.
Aquele mar bebendo a chuva.

Aquela gente, quantos tantos amigos.

De um repente, e sem anúncio,
sorriram de um mesmo tempo
para que eu fotografasse.

Todos querendo morar aqui dentro,
e meu coração, que se dizia grande,
sobrou pequeno, finalmente.