O quarto me conhece desde sempre.
Não consigo me distrair daqui de dentro.
Me flagram trôpego todo dia,
as mesmas paredes,
passadas algumas mãos de tinta...
O fax discute com o sem-fio.
Os livros passam as noites citando no escuro,
esses trechos obscuros da minha infância.
Meus bonecos e meus poucos amores nessa gaveta mesma.
Quando eu finalmente esqueço de escutar e fecho os olhos.
Quando eu finalmente durmo como um menino.
Lá estou eu pendendo dos seus cabelos lindos,
sorvendo a escuridão lunar dos seus olhos grandes.
Lá estou eu pequeno brincando em silêncio,
por não saber dividir meus brinquedos...
Cá estou eu, menina.
Desenhando você em palitinho
e apontando para um coração recortado.
Não consigo me distrair daqui de dentro.
Me flagram trôpego todo dia,
as mesmas paredes,
passadas algumas mãos de tinta...
O fax discute com o sem-fio.
Os livros passam as noites citando no escuro,
esses trechos obscuros da minha infância.
Meus bonecos e meus poucos amores nessa gaveta mesma.
Quando eu finalmente esqueço de escutar e fecho os olhos.
Quando eu finalmente durmo como um menino.
Lá estou eu pendendo dos seus cabelos lindos,
sorvendo a escuridão lunar dos seus olhos grandes.
Lá estou eu pequeno brincando em silêncio,
por não saber dividir meus brinquedos...
Cá estou eu, menina.
Desenhando você em palitinho
e apontando para um coração recortado.
2 Comments:
pra ver se muda o disco..
"não se afobe não que nada é pra já o amor não tem pressa
...amores serão sempre amavéis"
Lindo lindo. Só é uma pena que seja por causa da mesma dor ainda doendo.
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