7.4.08

Sobre a planta da mão, trafego. Obtuso, estou por ruas repletas de mim. E a cada espaço que desconheço penso um universo sem átomos. Sem sentimento algum. Nada. Embora Nada seja o espaço invisível entre o núcleo e a eletrosfera. Vazio impossível, que não é ar, que não é vácuo. Aquele pouco de inexistência necessária em tudo que existe. A planta da minha mão trafega. Cega. Estamos sós.
o chão me come vivo.