19.9.11

O Destino é a mais tímida bruxaria humana. De se organizar. De acordar e vestir-se rápido e escovar os dentes. De cafés e pães e bater cartões. Transportar-se todo dia público pelos vagões. Respeitar horários e ser não mais que essa dura carcassa de hábitos.

Quem diria que até mesmo a alegria de encontrar alguém por acaso só seria possível com a monótona predestinação dos nossos passos.